Constantemente nos deparamos com situações desconfortáveis, mas que são etapas absolutamente necessárias para seguir em frente. Nestes casos, uma coisa tem valor inestimável: A capacidade de abstrair.
Muito mais que desviar o olhar, abstrair é desmontar um fato e analisar de forma observativa os aspectos por trás dele, conseguindo extrair o que possa ter ali de mais interessante, vendo que tudo – mesmo as coisas mais complexas – começa num ponto.
E é justamente este o nome dado à exposição do russo criador do abstracionismo, Wassily Kandinsky. “Kandinsky: Tudo Começa Num Ponto” – que passa pela primeira vez na América Latina.
A exposição, que conta com aproximadamente 72 obras, leva o público a conhecer a vida do pintor e experimentar um mergulho nas raízes de seus pensamentos e referências, que incluem, por exemplo, a relação entre arte e espiritualidade, a cultura popular no norte da Sibéria, o folclore russo, a música e rituais xamânicos.
Com curadoria de Evgenia Petrova e Joseph Kiblitsky, a exposição é gratuita e passará pelo Distrito Federal, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e São Paulo.